domingo, 25 de outubro de 2009

A Yakuza e suas Tatuagens

Yakuza é o nome dado às gangues criminosas organizadas do Japão. A Yakuza não é uma organização única, mas um conjunto de gangues separadas ou clãs parecidos com a máfia americana. Esses criminosos violentos deixaram seus vestígios em muitos aspectos da vida japonesa, desde a jogatina e esquemas de prostituição até os bastidores do poder político e financeiro de alto escalão.
As várias gangues que compõem a Yakuza têm diferentes origens, e as versões dessas origens divulgadas pelas gangues podem ser bem diferentes do registro histórico. Em sua própria visão, a Yakuza descende de personagens honrados, que defendiam de bandidos itinerantes seus povoados - da mesma forma que Robin Hood. Algumas até declaram que a linhagem da Yakuza vai até os Ronin, guerreiros samurai que se encontravam sem mestres após um período de conturbação política no Japão do século XVII.


É uma sociedade exclusivamente masculina. Eles não confiam nas mulheres porque as consideram fracas e incapazes de lutar como os homens. Eles acreditam que as mulheres foram feitas para serem mães e para cuidarem de seus maridos, não devendo se meter nos negócios dos homens. Um outro motivo pelo qual as mulheres não são aceitas na Yakuza é que não se deve falar sobre o grupo a ninguém de fora, e eles não acreditam que elas seriam fortes o suficiente para se manterem caladas caso fossem interrogadas pela polícia ou por algum inimigo.


Os integrantes da Yakuza têm como costume tatuar grande parte de seu corpo como prova de coragem e de fidelidade à gangue. Ainda, é comum membros do grupo terem falanges decepadas como punição por traição.














sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Pra começar do começo


Pra começar com o blog nada melhor que falar do começo das tatuagens e de como se tornaram esse estilo de vida que hoje vivemos.

Hoje em dia muita gente tem tatuagem, mas quem é que sabe aqui de onde elas vem?
Existem várias provas de que as primeiras tatuagens tenham sido feitas no Egito entre 4000 e 2000 a.C, e também por nativos da Polinésia, Filipinas, Indonésia e Nova Zelândia. As tatuagens representavam marcos na vida dos primitivos como: nascimento, puberdade, reprodução, morte, virar um guerreiro, casar-se, pedir proteção, entre outros.

Na Idade Média a igreja Católica baniu a tatuagem da Europa, (Em 787 ela foi banida pelo papa) sendo considerada um símbolo demoníaco e um vandalismo contra o próprio corpo.

No Brasil, o precursor da tatuagem moderna foi um cidadão dinamarquês chamado Knud Harald Lucky Gegersen, conhecido popularmente como Lucky, ou Mr. Tattoo. Chegando por aqui em 1959, Lucky se estabeleceu em Santos-SP, utilizando seu talento e suas técnicas de desenhista e pintor profissional.

Lucky teve uma participação real no mundo da tatuagem brasileira. Os tatuadores chegam a dizer que por mais imperfeita que seja a tatuagem de Lucky, ela vale muito, pois foi graças ao dinamarquês que o Brasil entrou no mapa da tatuagem moderna.

Até alguns anos atrás, era grande a discriminação em relação às pessoas que se tatuavam e muitas eram "rotuladas" como marginais. Embora ainda ocorra discriminação, as tatuagens atualmente são vistas com maior naturalidade e o preconceito é mais acentuado somente em alguns ambientes de trabalho.

As tatuagens são ententidas, em vários grupos sociais, como formas de comunicação não-verbal e servem na identificação dos membros de um mesmo grupo (tribo ou sociedade). Por exemplo, os membros da máfia japonesa (conhecida por Yakuza) utilizam-se de tatuagens para se identificar e indicar sua lealdade ao grupo. Muitas vezez, são usadas como apelo erótico ou sinal de protesto; em outras expressam um gosto pessoal ou, ainda, um simples modismo.